Lançamento no Stella.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
"Caro leitor, quando escrevemos, estamos produzindo
para nós. É por isso que dificilmente encontraremos na parte
introdutória de um livro uma dedicatória voltada para você,
tampouco ao linguista, menos ainda ao crítico literário.
Porém a obra que era nossa, ao ser publicitada, passa
a ser de todos, que irão degustá-la de um modo operante
que melhor lhe convier e satisfazer. Daí, uma obra destinada
à fogueira, esquecida, estrangulada, merecida.
Este livro que ora passa pelas suas mãos não foge
a este princípio: é uma obra que o autor fez para ele,
mas, transformada pelo desejo de aparecer, está sendo
publicizada a partir de sua adesão e financiamento do
Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia
(PMIC/Udia), pelo edital PMIC de 2012.
Antes de situarmos a referência deste livro, tomemos
alguns autores que influenciaram minha geração (anos de
1970, 80 e 90) para a produção poética. Neruda, ao escrever
Canto Geral, toma um fio condutor de poesia engajada, a
qual narra sua trajetória de desbravador de sua América e de
seu Chile. Em outra obra (20 poemas de amor y uma canción
desesperada), o autor (des)toa um lirismo que atua em nome
do amor à terra, à natureza, à sua Matilda, conduzindo seu
cantar lírico por reflexões de cunho subjetivista.
O grande poeta brasileiro Schmidt, em seus Poemas
de Amor, atua também de forma lírica, para além de
um subjetivismo enfadonho, como podemos perceber 12
em seus versos “O amor é a tarde fresca quando nem as
árvores bolem... porque o vento acabou e a luz não arde.”
Então leitor, verificamos que tratar de amar e amor,
necessariamente, não passa pela pieguice ou pela breguice,
embora tais estilos tenham vasto amparo popular.
Finalmente, o famoso crítico literário norte-americano
que se aventurou (e desventurou no campo da poética):
Pound, que busca reinventar a poesia por via de uma
métrica equalizada, um esmero nas palavras de dar inveja
ao melhor ourives. A olho nu, não se notam imperfeições em
suas produções, elas são desenhadas para iluminar os olhos
do leitor, entretanto elas encontram dificuldades em atingir
o seu espírito.
Tratei de três autores, de cuja vasta produção
escolhi quatro obras para mostrar a você que existe um
fio condutor articulado, disciplinado, marcado por uma
horizontalidade consensuada, ora com uma metodologia
ideogrâmica, tipo cartesiana (Pound), ora dialética (Neruda),
ora descompromissada (Schmidt). São escolhas, caro leitor,
e este autor que ora escreve, fez uma escolha que explicito a
seguir.
Os textos poéticos que você lerá não têm uma
organização disciplinada. Não seguem a um fio condutor,
não é que abrace uma desorganização, fez-se somente
uma opção localizada em seu tempo de escrita, portanto
ele é regido aleatoriamente, que obedece a uma estrutura
informal, espontânea, compondo um movimento
caótico, que não chega, entretanto, a ser o caos, ou a ser
desagregador.
As escritas não obedecem a um ritmo certo. Você
encontrará poemas AABBC (melodioso), ou poemas RRRRR
(ruidoso). Rimas ricas, rimas pobres, versos brancos. Você
irá encontrar um poema com um ritmo lapidado, você
encontrará de forma exagerada um poema sem ritmo,
resíduos que pretendem quebrar a sua organização de
leitura.
De repente, um poema engajado na luta pela
liberdade, na ansiedade pelo alimento (comida, música,
teatro, arte), depois, um poema lírico, que busca dominar o
subjetivismo do poeta, mais adiante, poemas com histórias
de vida... Diferentemente dos autores anteriores em suas
escolhas por uma organização sem limalhas, busquei um
modelo composto por areia, pó de giz; deletei o equalizador,
reduzi a luminosidade; a grama macia foi substituída por
palhas de aço.
A nossa intenção, caro leitor, é a de pegar você
de supetão. Não sei se conseguirei o intento, mas, sem
narcisismo, reconheçamos que toda anarquia exige
uma organização naquilo que, se não bem visto, parece
desorganização."
Bosco de Lima
Uberlândia, julho de 2013.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Boa noite,
hoje posto uma poesia de tema universal e ao mesmo tempo tão particular.
hoje posto uma poesia de tema universal e ao mesmo tempo tão particular.
Pássaro livre
Voa passarinho
Voa para o sertão
Voa e canta uma canção. Voa livre pelos campos
Vento a soprar nas penas
Bate asas, sai de cena
Volta e bate as penas
Que a vida segue a cena
Porque ser livre vale a pena!
Dalvina Venceslau Pereira
Voa passarinho
Voa para o sertão
Voa e canta uma canção. Voa livre pelos campos
Vento a soprar nas penas
Bate asas, sai de cena
Volta e bate as penas
Que a vida segue a cena
Porque ser livre vale a pena!
Dalvina Venceslau Pereira
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Boa tarde, está quase tudo pronto!
Daqui a alguns dias colocarei a data do lançamento do livro.
Hoje vou deixar alguns sonhos de criança.
Passaram-se algumas décadas, mas nunca me esqueço de meu tempo de infância. Até hoje, quando olho para uma criança que está brincando, recordo-me dos tempos de menino.
Eu não conhecia, nem entendia, mas já tinha muitos sonhos... tudo era perfeito, nada de errado tinha. Como toda criança que não sabe distinguir o certo do errado, assim eu também era...
Do gavião que passava voando, o peixinho que nadava nos açudes do nordeste, eu queria ser como eles. Das palhas do coqueiro fazia minhas asas, e do tronco da bananeira cortava meu barco para que pudesse atravessar os córregos e açudes, sem saber que isso poderia me custar a vida.
E o passarinho? Como voar? Eu voava!
Subia nas mais altas árvores, nos galhos mais altos. E de lá observava, via tudo do alto, como um passarinho.
Assustava o pai ou a mãe, seja lá quem fosse. Até apanhava. Mas quando todos se descuidavam, lá estava eu de novo, voando ou nadando... Eu continuava a sonhar.
Damião Caitano dos Santos
Hoje vou deixar alguns sonhos de criança.
Sonhos de criança
Passaram-se algumas décadas, mas nunca me esqueço de meu tempo de infância. Até hoje, quando olho para uma criança que está brincando, recordo-me dos tempos de menino.
Eu não conhecia, nem entendia, mas já tinha muitos sonhos... tudo era perfeito, nada de errado tinha. Como toda criança que não sabe distinguir o certo do errado, assim eu também era...
Do gavião que passava voando, o peixinho que nadava nos açudes do nordeste, eu queria ser como eles. Das palhas do coqueiro fazia minhas asas, e do tronco da bananeira cortava meu barco para que pudesse atravessar os córregos e açudes, sem saber que isso poderia me custar a vida.
E o passarinho? Como voar? Eu voava!
Subia nas mais altas árvores, nos galhos mais altos. E de lá observava, via tudo do alto, como um passarinho.
Assustava o pai ou a mãe, seja lá quem fosse. Até apanhava. Mas quando todos se descuidavam, lá estava eu de novo, voando ou nadando... Eu continuava a sonhar.
Damião Caitano dos Santos
terça-feira, 24 de setembro de 2013
O Poeta
Poeta é estar no vento
Flutuar no pensamento
Imaginar com emoção
Falar o que vem no coração
Expressar uma linda história
Escrever o que vem à memória
Sentir um encanto profundo
Sorrir pelo canto do mundo
Criar as mais variadas frases de amor
E caminhar onde encontrá-las for
Rosiane Pereira de Moura
– 8º ano
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
GATO
Estava passando
na rua
Vi a árvore se
mexendo
Achei que era um
pássaro.
Cheguei perto
mas não consegui
ver
A árvore
balançava
Caíam folhas e
galhos
Achei que era
uma pessoa
Não consegui
decifrar.
Cheguei do lado
Balancei a
árvore
Mas mesmo assim,
nada.
Não sabia se era
um bicho
Ou se era algo
encantado
Vi olhos
brilhando no escuro
Achei que fosse
uma coruja
De repente um
miado
Era um pequeno
gato danado.
Carlos Geovane
Cardoso de Moura Junior – 8º ano.
Professora: Patrícia Gomes
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Poema Gravidez
Gravidez
Não importa
agora quem fez
Apareceu a
gravidez
A garota é
culpada
O garoto não fez
nada?
Há alguma coisa
errada!
Ambos sabem as
consequências
Sexo sem
camisinha
Doença na certa
Gravidez é uma
possibilidade
A informação
está à solta
Pressão, doença
e gravidez
Só tem quem quer
Use de prevenção
senão
Está feita a
confusão.
Janaina Severina
- 7° ano
Professora: Patrícia Gomes
domingo, 1 de setembro de 2013
Fotos
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Poesia EJA
EJA
É hora!
É já!
É agora !
Voltei a
estudar.
O tempo passou
e nele estacionei
quando os
estudos parei.
Mas o tempo
corre
Acelere!
As necessidades
irão mais além,
e com isso tenho
que ir também.
Na EJA hoje
estou
buscando conhecer e aprender
o que para trás ficou.
buscando conhecer e aprender
o que para trás ficou.
O estudo,
benefícios trará
aprendizagem para minha filhaensinar
e ela também melhorar
aprendizagem para minha filhaensinar
e ela também melhorar
O conhecimento é um grande bem e só
estudando é que se tem.
Janaina Severina da Silva - 7º ano.
Professora: Patrícia Claudia Gomes
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Poesia Consumismo
Boa noite,
essa poesia retrata a realidade de forma tão simples, por uma pessoa tão jovem e com tamanha sabedoria de mundo. Muitos são vítimas da mídia, embora nem sempre tenham consciência disso.
Consumismo
A
vida brasileira
Está
sem eira
Muito
menos beira
De
suprimentos
a
aviamentos
Donas
de casa tem que economizar
Chefes
de família não param de trabalhar.
Adolescentes
consumindo
Economia
explodindo
Em
doze vezes sem juros
A
felicidade está à venda
Ricos
e pobres
Caros
e baratos
O
consumismo é manipulador
Brincando
com a gente de gato e rato.
Rayane Monteiro
Professor: Carlos Alberto Ramos Eurípedes
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Poesia A luta pela sobrevivência
A luta pela sobrevivência
"Cada dia aumenta a angústia
Do homem que muito já sofreu.
Na vida, não se gera um filho destinado à oportunidade.
O homem , sofrido de corrupção,
Passa fome e sede.
E o governo, depois de eleito, dá as costas e lava as mãos.
O pobre homem imerso na angústia, não sabe o que fazer
Porém, não perde a esperança de viver num mundo melhor !"
Mauro
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Poesia Amor
Boa noite,
iniciaremos nossas poesias com AMOR.
"O amor dói, sim
Mas é bom de sentir.
Pode ser ruim de viver
Mas é bom para aprender novos sentimentos.
O amor sempre vibra
Em algum lugar,
esteja onde estiver.
O amor magoa, sim.
Mas magoa as pessoas que não sabem amar
Não sei por que
Existe o amor,
Nem sei por que
Sentimos.
O amor bom de sentir
É o amor de pai e de mãe.
Pode passar o tempo,
Mas nunca acaba
Esse amor de família
De tudo, sei que quero
Viver um grande amor, também."
Ariane
6º período
Professor: Carlos Alberto Ramos Eurípedes
iniciaremos nossas poesias com AMOR.
"O amor dói, sim
Mas é bom de sentir.
Pode ser ruim de viver
Mas é bom para aprender novos sentimentos.
O amor sempre vibra
Em algum lugar,
esteja onde estiver.
O amor magoa, sim.
Mas magoa as pessoas que não sabem amar
Não sei por que
Existe o amor,
Nem sei por que
Sentimos.
O amor bom de sentir
É o amor de pai e de mãe.
Pode passar o tempo,
Mas nunca acaba
Esse amor de família
De tudo, sei que quero
Viver um grande amor, também."
Ariane
6º período
Professor: Carlos Alberto Ramos Eurípedes
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Projeto Educação e Poesia 2013
Poesia e crônica são formas artísticas
de desvelar o mundo e as pessoas. Poeta, como “antena da raça” revela com base
poética, em breves comunicações, a tristeza e a alegria da civilização, a vida
política e a vida social dos sujeitos e a história do mundo.
O que se consegue expor com a
literatura científica (História, Geografia, Sociologia, dentre outras),
tratando da civilização, da história e da economia, o poeta e o cronista
conseguem situar, de maneira clara, em textos sínteses, as relações sociais,
políticas, econômicas, enfim, a vida em sociedade.
Daí a importância de se trabalhar de
forma interdisciplinar e transversal a poesia e a crônica, pois são textos, em
geral, que introduzem o aluno e o leitor no mundo da cultura e da política, atuando
em duas frentes: consciência de si e do mundo em que vive e apego
à leitura.
As duas escolas selecionadas estão
localizadas na periferia uberlandense com certa carência de recursos culturais,
o que justifica suas escolhas e a anuência do projeto pelos seus diretores e
professores de Língua Portuguesa.
A metodologia consiste em trabalhar na
disciplina de Língua Portuguesa com o conceito de literatura e a produção de
poesias ou crônicas durante quatro meses. Será feita uma coletânea de textos dos alunos que serão publicados
em forma de caderno, incentivando a criatividade e o ânimo dos alunos para produzirem textos. Os mesmos serão distribuídos
ao público presente nas atividades de lançamento.
As escolas que estabelecemos parceria
por intermédio da Secretaria Municipal de Educação são: a EM Prof. Ladário Teixeira e EM Profª Stella
Saraiva Peano.
Boa
leitura,
Bosco
de Lima
Uberlândia,
julho de 2013.
Escola Municipal Professora Stella Saraiva Peano |
Escola Municipal Professor Ladário Teixeira |
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